Desconcentração, descentralização ou democratização ? O olhar de Michel Cahen
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Savana. 2018-02-23p. 1-4
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Conhecedor profundo da realidade moçambicana, o académico e historiador francês Michel Cahen não tem dúvidas, em entrevista ao SAVANA, de que foi a pressão política e militar exercida pela Renamo que obrigou o Presidente ...Lire la suite >
Conhecedor profundo da realidade moçambicana, o académico e historiador francês Michel Cahen não tem dúvidas, em entrevista ao SAVANA, de que foi a pressão política e militar exercida pela Renamo que obrigou o Presidente da República, Filipe Nyusi, a propor à Assembleia da República mudanças no processo de descentralização do país.“Constato que é o facto de a Renamo ter adoptado uma estratégia político-militar que obrigou o poder da Frelimo a negociar. Era essa a única maneira? Penso que não”, defende Michel Cahen.Sobre um dos aspectos mais polémicos da proposta de revisão constitucional apresentada por Filipe Nyusi à Assembleia da República, a eleição indirecta dos presidentes de município, o académico francês aplaude essa inovação, assinalando que a eleição directa de um dirigente por sufrágio directo não é obrigatoriamente democrática.Michel Cahen descreve como “cancro da vida política de Moçambique” o facto de até agora o “vencedor ficar com tudo” nos processos eleitorais. Siga as reflexões de Cahen, numa entrevista feita electronicamente.< Réduire
Mots clés
Mozambique
Renamo
Frelimo
tension politico-militaire
accord de paix de 2014
Mots clés en portugais
Moçambique
Renamo
Frelimo
tensão político-militar
acordo de paz de 2014
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